domingo, 24 de julho de 2011

A Verdadeira Fortuna


Ora tiras, ora pões
Na tua conta divina
Amor e boas acções
Ou o mal que te amofina

Desculpas-te a ti mesmo
De tal contabilidade
Dizendo que há mal a esmo
E falta de caridade

Mas p'ra arranjares riqueza
Da que o bicho não corrompe
Há o capital da certeza
Que da caridade irrompe:

Amar os outros e a ti
Armazenando só paz
Eu sei porque aprendi
Grande fortuna se faz

Júlio (modesto poeta)

Outubro de 2007

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