Suspenso no precipício
Gritava o Zé Aparício:
Ó meu Deus, vem-me salvar!
Prometo não mais pecar
Se tu me salvares desta
Vou ser pessoa honesta
Prometo não intrujar
Todos os dias rezar
Ir à missa e comungar!
Passou ali um amigo
Que logo o salvou do perigo
O Aparício se ergueu
E graças a Deus rendeu
Mas passada a aflição
Desenha-se situação
De pagar o que a Deus deve
E logo se esqueceu
Daquilo que prometeu
Só pensou muito ao de leve:
“Deus me há-de perdoar…”
Aparício, Aparício…
Vale bem o sacrifício
De cumprires o que prometes
Vê lá se tal artifício
Não é maior precipício
Em que agora tu te metes…
Julho de 2008
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