domingo, 18 de dezembro de 2011

O Supersticioso


Ai a noite escura
Doze badaladas
Ai meu padre cura!
E as encruzilhadas!

Ai o gato preto
Ai o cemitério
Porque é que eu me meto
Em tanto mistério?

Ia assim pensando
O Sebastião
E mais se enredando
Na superstição

Da bolsa não saltavam
Nenhuns corvos pretos
Só notas voavam:
Comparava amuletos

Anda, toma tento
Sai desse degredo
Com esclarecimento
Matarás o medo

Por ser tão anjinho
Foi bem enganado
Ficou pobrezinho
Mas aliviado

Dezembro de 2011

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