Uns suam a fabricar
Seda, lã, pano de saca
E outros folgam a cortar
Em toda e qualquer casaca
As mãos sem ocupação
Tornam a cabeça cheia
De fútil preocupação
Com os trâmites da vida alheia
Ai de quem só se compraz
A dissecar pormenores
Sobre o que este e o outro faz
E não faz coisas melhores
Quando for pró outro lado
Vai continuar aqui
E vai ouvir assombrado
O que vão dizer de si
Fernando
Julho 2012
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