Ao sol escaldante do deserto, Com Moisés por
guia, saudades da segurança na servidão apoquentavam os Hebreus. Um só Deus, que loucura! Um Deus sem nome,
onde já se viu?... A fé vacilava, vencida pela saudade do cativeiro. A
dimensão espiritual da vida contra a comodidade prática da vida material. Já
então, e ainda hoje.
1.7.2013
Guardando para outra ocasião considerações sobre a fiabilidade dos
relatos bíblicos, tomemos para reflexão o Êxodo. Durante a famosa
travessia do deserto, os Hebreus resvalavam constantemente para a crise
de fé.
Tinham festejado a fuga do Egipto, onde viviam na condição de escravos, e ansiavam pelo regresso à Pátria e à liberdade. Mas as dificuldades do caminho faziam-nos desanimar. Os sinais divinos multiplicavam-se, em tempos de escassez abundavam as perdizes e o famoso maná, Moisés e Aarão eram competentes e incansáveis no comando, mas nem assim as mentes acomodadas à segurança do cativeiro abraçavam com entusiasmo a promessa de uma vida melhor.
Imaginemos a multidão errante, oscilando entre o propósito de seguir a Lei de Javé, e os apelos do comodismo. Não poderemos deixar de ver analogia com a nossa condição de Espíritos que atravessam o deserto da vida terrena.
Também nós, como os antigos Hebreus, balançamos entre a tentação do egoísmo que pauta o comportamento dos Espíritos ainda rudes, e o entusiasmo pelos desafios da Espiritualidade. Apostados em cultivar virtudes, deixamos que os defeitos de que ainda padecemos muitas vezes falem mais alto.
E quando a Divina Providência nos faz colher o que o nosso egoísmo semeou, também nós, como os Hebreus no deserto, clamamos que Deus não é justo e nos abandonou.
O caminho para a Terra Prometida de Moisés, ou para o Reino de Deus anunciado por Jesus de Nazaré, não é isento de dificuldades. Mas é nosso destino e nossa natureza fazê-lo. As saudades do cativeiro das imperfeições e dos vícios só nos demoram.
Tinham festejado a fuga do Egipto, onde viviam na condição de escravos, e ansiavam pelo regresso à Pátria e à liberdade. Mas as dificuldades do caminho faziam-nos desanimar. Os sinais divinos multiplicavam-se, em tempos de escassez abundavam as perdizes e o famoso maná, Moisés e Aarão eram competentes e incansáveis no comando, mas nem assim as mentes acomodadas à segurança do cativeiro abraçavam com entusiasmo a promessa de uma vida melhor.
Imaginemos a multidão errante, oscilando entre o propósito de seguir a Lei de Javé, e os apelos do comodismo. Não poderemos deixar de ver analogia com a nossa condição de Espíritos que atravessam o deserto da vida terrena.
Também nós, como os antigos Hebreus, balançamos entre a tentação do egoísmo que pauta o comportamento dos Espíritos ainda rudes, e o entusiasmo pelos desafios da Espiritualidade. Apostados em cultivar virtudes, deixamos que os defeitos de que ainda padecemos muitas vezes falem mais alto.
E quando a Divina Providência nos faz colher o que o nosso egoísmo semeou, também nós, como os Hebreus no deserto, clamamos que Deus não é justo e nos abandonou.
O caminho para a Terra Prometida de Moisés, ou para o Reino de Deus anunciado por Jesus de Nazaré, não é isento de dificuldades. Mas é nosso destino e nossa natureza fazê-lo. As saudades do cativeiro das imperfeições e dos vícios só nos demoram.
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