segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ofensas, quem as não tem?



António foi ofendido
Questão grave, já se vê
Ficou de coração ferido
E não sabia porquê

Mas depois pôs-se a pensar
E viu que sendo inocente
Não tinha que se culpar
Pelo ataque demente

Orou pelo ofensor
Que sem pensar condenou
O acto que por amor
O António praticou

Há mais glória em perdoar
Que em recorrer à vingança
Mas o que é de louvar
É nem sentir a ofensa

Errar é da da natureza
Do Espírito aprendiz
Relevar não é fraqueza
É preferir ser feliz


ENLSB, 12.5.13

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